Foto: Charles Guerra (Arquivo Diário)
O atual governo tenta uma nova estratégia para reduzir o preço do gás. Será que vai dar certo? Foi a partir de uma resolução do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), que pôs fim à política de subsídio na venda do gás de cozinha que vinha sendo praticada pela Petrobras. A medida se tornará permanente a partir de março de 2020.
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Com o fim da vantagem competitiva da estatal, o governo considera que concorrentes vão se mobilizar para importar o GLP (combustível do gás de cozinha), a exemplo do que fez a Copagas, que passou a importar diretamente da Bolívia para atender o Mato Grosso. A avaliação do governo é que, nos próximos seis meses, a tendência é que o botijão de 13 quilos reduza de R$ 23 para R$ 16 nas refinarias, a partir do momento em que novas concorrentes passarem a importar o gás, que hoje é 99% mobilizado pela Petrobras.
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A política de redução de preço para os botijões de 13 kg pela Petrobras vigorava desde 2005 e foi instituída no governo do ex-presidente Lula para ajudar as famílias de baixa renda. No entanto, o atual governo considera que essa política distorceu preços sob o pretexto de ajudar a baixa renda que hoje paga cerca de R$ 90 por um botijão de gás. Além disso,e gerou monopólio da Petrobras, que acabou subindo os valores, além de cobrar mais caro pelo gás comercial para compensar o subsídio dado aos botijões de 13 quilos.